terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Heavy Night de férias

Olá Galera!

O nosso programa está de férias até o dia 30 de janeiro, mas nesse período você escuta às 22h de todo sábado uma seleção de músicas das bandas que participaram do Heavy Night em 2009.

E nas nossas férias, esperamos que você continue participando do programa e nos mande recados com as bandas que quer ouvir em 2010. No dia 30 de janeiro vamos abrir uma votação e a banda vencedora será o tema do primeiro Heavy Night de 2010 (06/02).

Desejamos a todos um feliz Ano Novo e continue conosco para que o Heavy Night fique do jeito que nós queremos: como você gosta!

Abraços,
Equipe Heavy Night.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Angra - Programa de 19/12/09

Olá Galera!

No dia 19/12 tivemos o último Heavy Night desse ano no formato que estamos acostumados. Nele, falamos sobre a história do Angra e tocamos algumas músicas. Confira no texto abaixo tudo o que foi dito no programa:


Na cidade de São Paulo, em 1991, estava se formando a maior banda de Metal Melódico brasileira: o Angra. O vocalista e tecladista Andre Matos junto aos seus colegas de faculdade, os guitarristas Rafael Bittencourt e André Linhares, resolveram montar uma banda. Rafael Bittencourt chama seus amigos de bandas anteriores, o baterista Marcos Antunes e o baixista Luis Mariutti para completar a formação.

A banda estava trabalhando em músicas próprias para o lançamento de uma demo, quando no início de 1992, o guitarrista André Linhares sai do Angra e André Hernandes é chamado para seu lugar. Mas Hernandes não fica muito tempo e ainda em 92 é substituído por Kiko Loureiro.

Com essa formação eles gravam uma demo com músicas próprias e um cover. Ela acaba surpreendendo positivamente a crítica, principalmente pela técnica de seus músicos e pelo potencial de voz de Andre Matos, que sempre se destacou por alcançar agudos que poucos vocalistas homens conseguem. Isso fez com que a banda assinasse com uma gravadora para lançar o primeiro álbum.

Em 1993, a banda foi para a Alemanha gravar seu disco de estreia, mas o baterista Marcos Antunes resolve sair do Angra um pouco antes. Para não atrasar as gravações eles convidaram Alex Holzwarth para o lugar deixado por Antunes. Angels Cry foi lançado ainda em 93 e foi muito bem recebido pela crítica. A maioria das músicas são regravações de músicas da demo lançada anteriormente. O trabalho conta com participações de Kai Hansen, Dirk Schlächter e Thomas Nack do Gamma Ray e Sascha Paeth do Heavens Gate. O álbum já traz os primeiros grandes hits da banda com as músicas Carry On e Angels Cry.

Após as gravações de Angels Cry, Ricardo Confessori foi chamado para assumir as baquetas. Durante a turnê, a banda abriu o show do AC/DC no Brasil e foi uma das atrações do Monsters of Rock que ocorreu em São Paulo no ano de 1994, ao lado de Kiss, Black Sabbath e Slayer. Além de shows no Brasil, a banda teve uma rápida passagem pela Europa.

Após uma turnê de grande sucesso, a banda entra em estúdio para a gravação do segundo álbum. Holy Land, lançado em 1996, é um álbum conceitual e mostra a influência da música brasileira nas composições das músicas. O disco é bem recebido por público e crítica e traz mais um grande hit com a música Nothing to Say.

Durante a turnê do Holy Land, um EP é lançado e o primeiro disco ao vivo é gravado em um show na França. A banda, além de fazer shows pelo Brasil, teve sua primeira passagem pelo Japão e cresceu muito em popularidade, já que os japoneses sempre foram grandes admiradores de Power Metal e Metal Melódico.

Em 1998 o Angra entra em estúdio para a gravação e lança o terceiro álbum. Fireworks mostra a banda tocando algo sem tanta influência da música brasileira e clássica, mostrando uma característica dos caras: um disco raramente repete o estilo do anterior. Mais uma vez o trabalho é bem recebido por público e crítica. Nele não encontramos nenhum grande hit como nos discos anteriores, mas algumas se destacam como Metal Icarus e Lisbon.

A turnê do Fireworks passou por diversas partes do mundo. A banda tocou no Monsters of Rock na Argentina, em 1998, ao lado de Iron Maiden, Slayer e Helloween, passou pela Europa em 2000, onde fez shows junto com Stratovarius. E é também em 2000 que o Angra se separa e quase acaba.

Andre Matos, Luis Mariutti e Ricardo Confessori saem da banda após desentendimento com o empresário e com os guitarristas Rafael Bittencourt e Kiko Loureiro. A dupla que permaneceu com o empresário resolveu fazer uma seleção de músicos para que o Angra pudesse continuar. Após um bom tempo, foram escolhidos o vocalista Eduardo Falaschi, o baixista Felipe Andreoli e o baterista Aquiles Priester para formar a nova fase da banda.

A nova formação não perdeu tempo e logo entrou em estúdio para a gravação do quarto disco. Rebirth, lançado em 2001, é o maior sucesso comercial da banda e agradou a crítica mais uma vez. No disco, além de notarmos a diferença nos vocais, podemos perceber uma mudança na sonoridade da banda, que passou a ser menos melódica. O trabalho traz muitos hits, principalmente com as músicas Nova Era e Rebirth.

A turnê do Rebirth começou com shows lotados pelo Brasil e Japão. Em 2002 foi lançado um EP e um DVD que tinha sido gravado em São Paulo. Também em 2002 a banda se apresentou em grandes festivais europeus como o Rock Machine, na Espanha e o Wacken Open Air, na Alemanha. O Angra passou ainda em 2002 pela primeira vez nos Estados Unidos, no festival ProgPower.

E depois dessa turnê muito bem sucedida, o Angra lança em 2004 seu quinto disco. Temple of Shadows é um álbum conceitual e é considerado por muitos o melhor trabalho da banda. Nele, o Angra mostra sua criatividade da primeira à última faixa, fazendo misturas de ritmos diferentes. O disco também traz algumas participações especiais, como o cantor Milton Nascimento e o vocalista Kai Hansen. É um daqueles álbuns que podemos escutar de cabo à rabo sem enjoar.

A turnê do Temple of Shadows foi uma das mais longas da carreira do Angra. Eles tiveram sua primeira passagem pela Austrália, se apresentaram em Taiwan e participaram de festivais pela Europa. Em um deles, a banda tocou ao lado de Dream Theater e Iron Maiden. Em 2005, quando voltaram ao Brasil, eles fizeram shows especiais, onde tocaram todo o disco, além dos maiores sucessos. Voltaram para a Europa e tiveram como banda de abertura a inglesa DragonForce e no Japão o Nightwish ficou responsável em abrir os shows dos brasileiros.

Após um bom tempo na estrada, o Angra volta ao estúdio para lançar em 2006 o sexto e, até agora, último trabalho. Aurora Consurgens é mais um álbum bem recebido pela crítica, mas não caiu no gosto do público. Como já é de costume, a banda apresenta algo diferente de um álbum pra outro e nesse disco os caras fizeram um som bastante progressivo.

Mais uma turnê tinha começado e parecia que faria tanto sucesso quanto as anteriores, mas eles tiveram que parar os shows no meio de 2007, por problemas na justiça com o empresário. Nesse tempo cada um aproveitou para cuidar de seu projeto paralelo.

O baterista Aquiles Priester deu uma entrevista nesse período expondo ao público problemas internos que os músicos tinham concordado em não falar sobre. Isso criou um clima bastante ruim entre ele e os outros integrantes. Quando os problemas com o empresário estavam se resolvendo, os músicos tentaram conversar novamente para ver se o desejo de todos era voltar com o Angra, mas Aquiles estava muito envolvido com sua outra banda e os caras resolveram que era hora de mudar o baterista.

No início de 2009, o site oficial mostrava silhueta dos integrantes e mostrava um integrante misterioso. Depois de um tempo eles revelaram que quem ocuparia o lugar de Aquiles era o antigo baterista Ricardo Confessori.

Para celebrar a volta do Angra, uma turnê bastante longa foi marcada pelo Brasil ao lado do Sepultura. Quando perguntados se a tour se repetiria na Europa, onde as bandas são mais conhecidas, tanto os integrantes do Angra como do Sepultura responderam positivamente. Mesmo com a resposta muito positiva por aqui, até agora nada foi confirmado.

Atualmente, o Angra está fazendo shows pela América Latina e também está trabalhando nas músicas para um novo álbum, previsto para ser lançado na primeira metade de 2010.

Esse foi o Heavy Night sobre o Angra, esperamos que tenham gostado! Na semana que vem começa o Heavy Night especial de férias, trazendo a cada sábado uma seleção de ótimas músicas das bandas que fizeram parte do nosso programa em 2009.

Abraços,
Equipe Heavy Night.

sábado, 19 de dezembro de 2009

NO AR! - 19/12/09

Boa noite Galera!

Está no ar o último Heavy Night de 2009. Para fechar o ano com chave de ouro, hoje nós teremos um pouco da história e músicas da primeira banda brasileira a rolar por aqui: o Angra.

A partir de agora você pode deixar seu comentário com sugestões, críticas, elogios sobre o que aconteceu por aqui nesse ano.

Agradecemos a participação de vocês e continuem conosco para que o Heavy Night fique do jeito que nós queremos: como você gosta!

Abraços,
Equipe Heavy Night.

Motörhead - Programa de 12/12/09

Olá Galera!

Na semana passada o Heavy Night foi sobre o Motörhead. No programa ficamos sabendo um pouco mais sobre a história da banda e ouvimos alguns sons dos caras.

No texto abaixo você confere tudo o que foi falado sobre a história da banda:


A história do Motörhead começa em Londres, a cidade dos pubs e berço do New Wave of British Heavy Metal, o movimento que viria a mudar os rumos do Heavy Metal, que estava em decadência.

O ano era 1975 quando o baixista, compositor e vocalista Ian Frase Kilmister, mais conhecido como Lemmy, é expulso da banda Hawkwind, por ter sido barrado com drogas num aeroporto do Canadá.

Sem trabalho e depois de passar alguns dias na prisão, Lemmy decide montar sua própria banda e se junta ao baterista Lucas Fox e ao guitarrista Larry Wallis. Surge então a Bastard, que logo muda de nome para o que conhecemos hoje: Motörhead.

A banda começa a fazer shows pela Inglaterra, e consegue chamar a atenção de uma gravadora. O trio entra em estúdio ainda em 1975, e durante as gravações o baterista Lucas Fox é substituído por Phil Taylor. O álbum acaba sendo recusado pela gravadora, mas depois, em 1979, quando os caras já tinham estabelecido algum sucesso, ele é lançado com o nome On Parole.

Com a rejeição de seu primeiro trabalho, o Motörhead decide ter dois guitarristas, e após alguns testes convida, em 1976, Eddie Clarke para assumir a posição e fazer uma dupla com Larry. Mas Larry acaba deixando a banda, que volta a ser um trio.

Em 1977 o Motörhead lança oficialmente seu primeiro trabalho, que leva no título o nome da banda. O disco traz oito músicas, sendo algumas delas do recusado On Parole, e surgiu na carreira do Motörhead meio que inesperado. Os caras estavam fazendo um show e pediram para o dono de uma gravadora registrar o trabalho para a posteridade, mas o empresário acabou permitindo que o Motörhead gravasse o seu primeiro single, que depois acabou virando um disco inteiro.

Mas é com o segundo disco, Overkill de 1979, que a banda começa a ganhar destaque no universo do Rock ‘n’ Roll. O álbum foi mais bem produzido, ganhou mais de uma versão, duas delas carregam o primeiro grande hit da banda, a música Louie Louie.

Com o sucesso obtido no segundo trabalho, o Motörhead lança mais um álbum. Bomber é o nome dado ao terceiro disco, lançado também em 1979. Esse trabalho vende tão bem quanto o anterior, é muito bem recebido pela crítica e consolida de vez o Motörhead no cenário do Heavy Metal. Nessa época, o álbum On Parole, que reúne as primeiras gravações da banda, também é lançado.

Após uma pequena turnê na Europa ao lado do Saxon, os caras voltam ao estúdio para gravar o que muitos consideram ser o melhor álbum da banda. Lançado em 1980, Ace of Spades é o quarto disco do Motörhead. O trabalho caiu no gosto do público.

Durante a turnê do Ace of Spades, foram lançados alguns EPs e o primeiro álbum ao vivo dos caras. Foi nessa tour também que a banda passou pela primeira vez na América.

Após um bom tempo na estrada, em 1982 o Motörhead lança o quinto álbum. Iron Fist segue a mesma linha dos trabalhos anteriores e consegue agradar tanto público quanto crítica novamente.

Ainda em 82, quando os caras estavam na parte americana da nova turnê, o guitarrista Eddie Clarke resolve sair da banda alegando não estar satisfeito com o rumo do Motörhead. Lemmy e Taylor fazem algumas ligações para encontrar o novo guitarrista até conseguirem a resposta positiva de Brian Robertson.

A nova formação terminou a tour do Iron Fist e entrou em estúdio para a gravação do sexto álbum. Lançado em 1983, Another Perfect Day agrada a crítica e consegue manter o sucesso mesmo com a troca de guitarrista, já que a sonoridade se mantém a mesma.

Com a turnê do novo álbum, eles tiveram sua primeira passagem pelo Japão, mas Robertson se negava a tocar as músicas dos álbuns anteriores e isso criou um atrito dentro da banda, já que o público pedia para eles tocarem os clássicos durante os shows. Lemmy e Taylor conversaram com Robertson e decidiram que era melhor que o guitarrista saísse do Motörhead.

Com a vaga em aberto, Lemmy e Taylor receberam vídeos de guitarristas do mundo inteiro e decidiram que seria melhor ter uma dupla nas guitarras. Depois da análise dos vídeos, em 1984, Phil Campbell e Würzel foram chamados para completar a banda. Depois de aparecerem num especial de TV, o baterista Taylor é quem resolve sair da banda. Então Campbell chama Pete Gill para o lugar deixado por Taylor.

A nova formação não foi aprovada pela gravadora, que decidiu lançar um álbum com os maiores sucessos, mas Lemmy conseguiu incluir quatro músicas inéditas. Os caras entraram com um processo contra a gravadora, alegando que ela não deixava eles trabalharem.

Enquanto o processo estava em andamento, os músicos aproveitaram para fazer shows pelo mundo e passaram pela primeira vez na Austrália e Nova Zelândia. Em 1986, o tribunal decide em favor da banda.

Eles não perdem tempo e ainda em 86 lançam o sétimo álbum. Orgasmatron era muito esperado, recebeu boas críticas e se tornou mais um disco de sucesso na carreira do Motörhead.

A turnê contou com apresentação no Monsters of Rock, realizado no Castelo de Donington. E em 1987, Lemmy atuou no filme Comendo os ricos que teve a participação de outros músicos. Nesse período, Pete Gill sai do Motörhead e Phil Taylor volta para as baquetas.

Dispostos a fazer um novo álbum, mesmo sem muito tempo pra trabalhar, ainda em 87 é lançado o oitavo disco do Motörhead. Rock ‘n’ Roll é um dos álbuns que menos vendeu na carreira dos caras, mas, como sempre, o trabalho agradou a crítica.

A turnê de Rock ‘n’ Roll marca a primeira passagem pelo Brasil, em 1989, rende mais um disco ao vivo e mais problemas envolvendo gravadora, dessa vez por não liberarem um single que o Motörhead tinha escolhido.

Em 1990, quando o caso foi resolvido, a banda assina com uma nova gravadora e começa a preparar o nono disco. 1916, de 1991, teve problemas durante a gravação e os caras mudaram de produtor para ver se tudo daria certo. O álbum é mais um sucesso entre público e crítica, marca registrada na carreira do Motörhead até então.

Após uma turnê não muito longa, em 1992 é lançado o décimo álbum. March ör Die tinha tudo pra ser um dos melhores álbuns do Motörhead, pois conta com a participação de Ozzy Osbourne e Slash, mas os problemas já começaram com o baterista que não conseguia tirar uma das músicas e foi demitido. Tommy Aldridge foi chamado apenas para a gravação em estúdio e Mikkey Dee foi quem substitui Taylor. Além desses problemas, quando lançado, o trabalho não agradou a crítica, feito inédito na história da banda.

Embora o disco não tenha sido o maior sucesso na carreira dos caras, a turnê foi um ponto alto. Eles fizeram shows ao lado de Ozzy Osbourne, Metallica e Guns N’ Roses. A tour também registra a segunda vinda ao Brasil.

Para a gravação do décimo primeiro disco, o Motörhead muda de produtor. No final de 1993, sai o álbum Bastards, e a banda volta a ser bastante elogiada pela crítica. A turnê desse disco foi ao lado de Black Sabbath nos Estados Unidos e teve uma apresentação na Argentina ao lado de Ramones.

Quando a tour terminou, em 1995, os caras já gravaram e lançaram o décimo segundo trabalho. Sacrifice é mais um sucesso entre público e crítica, mas Würzel não estava mais aguentando o desgaste e resolve sair do Motörhead após as gravações, fazendo com que a banda voltasse a ser um trio.

Após uma turnê de um ano, o Motörhead lança o seu décimo terceiro trabalho em 1996. Overnight Sensation faz grande sucesso entre público e crítica e rende mais uma turnê para a banda.

Em 1998, a banda grava o seu décimo quarto disco. Snake Bite Love não agrada muito a crítica, mas não deixa de ser um típico álbum do Motörhead.

Nos primeiros shows da turnê do Snake Bite Love, os caras se apresentaram ao lado do Judas Priest. E depois de um tempo na estrada novamente, o Motörhead lança em 2000, o décimo quinto álbum. We Are Motörhead não mostra muita coisa nova, mas agrada público e crítica. A turnê passa por todos os cantos do mundo e comemora os 25 anos de carreira da banda com a gravação de um DVD.

O ano de 2001 chega e a banda grava o décimo sexto álbum, mas ele só é lançado em 2002 para que a turnê do We Are Motörhead continuasse. Com o fim da tour, Hammered é lançado e novamente agrada a crítica. Na parte americana da turnê, a mãe do guitarrista Phil Campbell morreu e ele foi substituído em três shows por Todd Youth.

O décimo sétimo trabalho do Motörhead recebe o nome de Inferno e é lançado em 2004. O álbum é elogiado por público e crítica e grande parte da turnê foi feita ao lado da banda brasileira Sepultura, que comemorava seus 20 anos de história.

Kiss of Death é o nome dado ao décimo oitavo disco do Motörhead. Lançado em 2006, o álbum recebeu excelentes críticas e mais uma turnê mundial foi realizada.

Quando a tour chegou ao fim, a banda estava pronta para lançar o décimo nono e, até agora, último trabalho. Motörizer é mais um álbum com a cara do Motörhead, que agrada tanto público como crítica.

A turnê está chegando ao fim, mas eles se apresentaram ao lado de bandas como Judas Priest, Heaven and Hell e Testament. Voltaram pela sétima vez ao Brasil e foram pela primeira vez ao Oriente Médio. Durante a parte americana da tour, o baterista Mikkey Dee participou de um reality show sueco e foi substituído por Matt Sorum.

Recentemente, Lemmy deu uma entrevista dizendo que, em 2010, o Motörhead entrará em estúdio para a gravação do que será o vigésimo álbum da história da banda. As chances deles voltarem ao Brasil são grandes, já que o país está na rota das últimas turnês que o Motörhead fez.

Esse foi um pouco sobre a história do Motörhead. Esperamos que tenham curtido!

Abraços,
Equipe Heavy Night.

sábado, 12 de dezembro de 2009

NO AR! - 12/12/09

Boa Noite Galera!

O Heavy Night dessa noite está no ar! Agora você fica sabendo um pouco mais sobre a história e as músicas do Motörhead.

Hoje não teremos votação, porque no próximo sábado rola o último programa do ano e a banda já está escolhida. Mas você pode deixar seu comentário com sugestões, críticas, elogios sobre o que aconteceu no Heavy Night esse ano.

A partir do próximo sábado, vamos abrir espaço para votações pro ano que vem.

Agradecemos a participação de vocês e continuem conosco para que o Heavy Night fique do jeito que nós queremos: como você gosta!

Abraços,
Equipe Heavy Night.

Kamelot - Programa de 05/12/09

Olá Galera!

Na semana passada pudemos conhecer um pouco mais sobre a história e as músicas do Kamelot. Se você perdeu o programa, ou quer conferir por escrito o que foi dito no programa, confira o texto abaixo:


Em 1991, na Flórida, o guitarrista Thomas Youngblood e o baterista Richard Warner resolvem montar uma banda. Então eles chamam o vocalista Mark Vanderbilt, o baixista Sean Tibbetts e o tecladista David Pavlicko para formar o Kamelot. Como o próprio nome já diz, os músicos têm uma grande admiração pelas histórias medievais, e se inspiram em muitas delas para criar suas músicas.

Já em 1992, acontece a primeira alteração na banda. O baixista Sean Tibbetts sai e dá lugar a Glenn Barry. Nessa época, o Kamelot se concentrou na criação de músicas próprias e foi influenciado pelo sucesso que o Power Metal estava tendo na cena do Rock pesado.

Depois de muito tempo e insistência, em 1994 os caras conseguiram assinar com uma gravadora, o que possibilitou a gravação do primeiro álbum de estúdio. Lançado em 1995, Eternity mostra que a banda ainda estava procurando o seu estilo e tinha um grande potencial, mas ainda tinha muito a melhorar.

Uma pequena turnê foi feita e já em 1996 eles entraram em estúdio para a gravação do segundo álbum. Dominion é lançado em 1997 e mostra uma evolução no som que a banda estava buscando, mas ainda faltava alguma coisa para que eles pudessem ficar conhecidos no cenário do Power Metal.

Quando tudo indicava que o trabalho dos caras só tinha a melhorar, ainda em 97 o vocalista Vanderbilt resolve sair da banda. Com ele sai também baterista Warner. Youngblood, que tinha criado a banda junto com Warner, pensou em acabar com o Kamelot, mas decidiu seguir em frente e chamou o baterista Casey Grillo e o vocalista norueguês Roy Khan.

Com a nova formação, o Kamelot encontrou o que faltava para conseguir fazer sucesso. Em 1998 eles lançam o terceiro álbum, chamado Siége Perilous. Esse disco mostra a banda mais consistente e foi elogiado pela crítica. Esse trabalho rendeu uma longa turnê pela Europa e fez os caras ganharem fãs pelo continente onde o Metal tem mais visibilidade. Após a gravação do disco, o tecladista Pavlicko saiu da banda, mas ninguém foi chamado para substituí-lo.

Com um número maior de fãs e a experiência que a tour proporcionou, o Kamelot voltou aos estúdios no fim de 1999 para lançar o quarto trabalho em 2000. The Fourth Legacy mostra a banda tocando um Power Metal de muita qualidade e é bastante elogiado pela crítica.

O álbum rende mais uma turnê pela Europa e os shows na Alemanha e na Grécia foram registrados para ser lançado como um disco ao vivo ainda em 2000. Quando a tour chega ao fim, os caras se preparam para lançar o quinto trabalho.

Lançado em 2001, Karma é um marco na carreira do Kamelot. A banda aparece muito madura, mostrando um som bastante bem trabalhado. A crítica só tem elogios a esse novo álbum. Nele aparecem os primeiros grandes sucessos dos caras com a música Forever e com a lenta Don’t You Cry, canção em homenagem ao pai de Youngblood que morreu quando o guitarrista era bem novo.

A banda faz mais uma turnê de grande sucesso pela Europa e em 2003 lança o que muitos consideram ser o melhor álbum do Kamelot. Epica é um álbum conceitual e caiu no gosto de público e crítica. O disco fez tanto sucesso que foi homenageado, e passou a dar nome à banda Epica, da vocalista Simone Simons. Nele encontramos mais sucessos do Kamelot com as músicas Farewell e Center of the Universe.

A nova turnê contou com apresentações na Europa ao lado da banda At Vance e também foi para o Japão, onde o Power Metal sempre tem bastante visibilidade.

No final de 2004, a banda já entra em estúdio para o lançamento do sétimo álbum de estúdio. The Black Halo, de 2005, é mais um álbum conceitual e consegue manter bastante sucesso entre público e crítica. Nele nós podemos encontrar sucessos mais recentes da banda nas músicas March of Mephisto e The Haunting (Somewhere in Time) que foram escolhidas para os primeiros clipes do Kamelot. Nesse disco a vocalista Simone Simons faz algumas participações.

A primeira parte da turnê passou pela Europa e pelo Japão. Na Europa a banda participou de dois festivais ainda em 2005. Na Alemanha a participação foi no Bang Your Head!!! e na Bélgica o Kamelot se apresentou no Graspop Metal Meeting. Antes de seguirem com a tour, o tecladista Oliver Palotai virou o quinto integrante do Kamelot.

Seguindo com os shows, eles passaram pelos Estados Unidos, Canadá e Brasil, depois voltaram para a Europa, onde gravaram o primeiro DVD da banda.

Após um bom tempo na estrada, em 2007 a banda se concentra no oitavo e, até agora, último álbum. Ghost Opera é mais um sucesso entre público e crítica. Com a entrada de Palotai, os efeitos de teclado ganham mais destaque nesse disco. Deesse trabalho, quatro músicas ganham clipes, duas delas são os maiores destaques do disco: Rule the World e a faixa-título Ghost Opera.

A banda fez mais uma turnê, mas não voltou ao Brasil. No início de 2009, os caras entraram novamente em estúdio para a gravação do nono álbum, que está previsto para sair em 2010. No início de dezembro, a banda anunciou uma troca de integrantes. O baixista Glenn Barry saiu amigavelmente, alegando querer mais tempo com a família. Sean Tibbetts que havia saído da banda em 1992 voltou para o baixo.

Com o lançamento do novo trabalho, a banda provavelmente fará uma nova turnê mundial. O Brasil não é um lugar certo no caminho do Kamelot, mas quem sabe eles resolvem fazer sua segunda passagem por aqui e alegrar quem espera ansiosamente pela vinda dos caras?

Esse foi um pouco da história do Kamelot. Esperamos que tenham gostado!

Agradecemos a participação de vocês e continuem conosco para que o Heavy Night fique do jeito que nós queremos: como você gosta!

Abraços,
Equipe Heavy Night.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Resultado da enquete

Olá Galera!

A disputa para ser a banda do último Heavy Night do ano, no dia 19 de dezembro, foi entre a brasileira Angra e a inglesa DragonForce.

E o último programa de 2009 será também o primeiro a contar histórias e tocar músicas de uma banda nacional. O Angra venceu com 66% do total de 3 votos.

Agradecemos a participação de vocês e continuem conosco para que o Heavy Night fique do jeito que nós queremos: como você gosta!

Abraços,
Equipe Heavy Night