sábado, 12 de dezembro de 2009

Kamelot - Programa de 05/12/09

Olá Galera!

Na semana passada pudemos conhecer um pouco mais sobre a história e as músicas do Kamelot. Se você perdeu o programa, ou quer conferir por escrito o que foi dito no programa, confira o texto abaixo:


Em 1991, na Flórida, o guitarrista Thomas Youngblood e o baterista Richard Warner resolvem montar uma banda. Então eles chamam o vocalista Mark Vanderbilt, o baixista Sean Tibbetts e o tecladista David Pavlicko para formar o Kamelot. Como o próprio nome já diz, os músicos têm uma grande admiração pelas histórias medievais, e se inspiram em muitas delas para criar suas músicas.

Já em 1992, acontece a primeira alteração na banda. O baixista Sean Tibbetts sai e dá lugar a Glenn Barry. Nessa época, o Kamelot se concentrou na criação de músicas próprias e foi influenciado pelo sucesso que o Power Metal estava tendo na cena do Rock pesado.

Depois de muito tempo e insistência, em 1994 os caras conseguiram assinar com uma gravadora, o que possibilitou a gravação do primeiro álbum de estúdio. Lançado em 1995, Eternity mostra que a banda ainda estava procurando o seu estilo e tinha um grande potencial, mas ainda tinha muito a melhorar.

Uma pequena turnê foi feita e já em 1996 eles entraram em estúdio para a gravação do segundo álbum. Dominion é lançado em 1997 e mostra uma evolução no som que a banda estava buscando, mas ainda faltava alguma coisa para que eles pudessem ficar conhecidos no cenário do Power Metal.

Quando tudo indicava que o trabalho dos caras só tinha a melhorar, ainda em 97 o vocalista Vanderbilt resolve sair da banda. Com ele sai também baterista Warner. Youngblood, que tinha criado a banda junto com Warner, pensou em acabar com o Kamelot, mas decidiu seguir em frente e chamou o baterista Casey Grillo e o vocalista norueguês Roy Khan.

Com a nova formação, o Kamelot encontrou o que faltava para conseguir fazer sucesso. Em 1998 eles lançam o terceiro álbum, chamado Siége Perilous. Esse disco mostra a banda mais consistente e foi elogiado pela crítica. Esse trabalho rendeu uma longa turnê pela Europa e fez os caras ganharem fãs pelo continente onde o Metal tem mais visibilidade. Após a gravação do disco, o tecladista Pavlicko saiu da banda, mas ninguém foi chamado para substituí-lo.

Com um número maior de fãs e a experiência que a tour proporcionou, o Kamelot voltou aos estúdios no fim de 1999 para lançar o quarto trabalho em 2000. The Fourth Legacy mostra a banda tocando um Power Metal de muita qualidade e é bastante elogiado pela crítica.

O álbum rende mais uma turnê pela Europa e os shows na Alemanha e na Grécia foram registrados para ser lançado como um disco ao vivo ainda em 2000. Quando a tour chega ao fim, os caras se preparam para lançar o quinto trabalho.

Lançado em 2001, Karma é um marco na carreira do Kamelot. A banda aparece muito madura, mostrando um som bastante bem trabalhado. A crítica só tem elogios a esse novo álbum. Nele aparecem os primeiros grandes sucessos dos caras com a música Forever e com a lenta Don’t You Cry, canção em homenagem ao pai de Youngblood que morreu quando o guitarrista era bem novo.

A banda faz mais uma turnê de grande sucesso pela Europa e em 2003 lança o que muitos consideram ser o melhor álbum do Kamelot. Epica é um álbum conceitual e caiu no gosto de público e crítica. O disco fez tanto sucesso que foi homenageado, e passou a dar nome à banda Epica, da vocalista Simone Simons. Nele encontramos mais sucessos do Kamelot com as músicas Farewell e Center of the Universe.

A nova turnê contou com apresentações na Europa ao lado da banda At Vance e também foi para o Japão, onde o Power Metal sempre tem bastante visibilidade.

No final de 2004, a banda já entra em estúdio para o lançamento do sétimo álbum de estúdio. The Black Halo, de 2005, é mais um álbum conceitual e consegue manter bastante sucesso entre público e crítica. Nele nós podemos encontrar sucessos mais recentes da banda nas músicas March of Mephisto e The Haunting (Somewhere in Time) que foram escolhidas para os primeiros clipes do Kamelot. Nesse disco a vocalista Simone Simons faz algumas participações.

A primeira parte da turnê passou pela Europa e pelo Japão. Na Europa a banda participou de dois festivais ainda em 2005. Na Alemanha a participação foi no Bang Your Head!!! e na Bélgica o Kamelot se apresentou no Graspop Metal Meeting. Antes de seguirem com a tour, o tecladista Oliver Palotai virou o quinto integrante do Kamelot.

Seguindo com os shows, eles passaram pelos Estados Unidos, Canadá e Brasil, depois voltaram para a Europa, onde gravaram o primeiro DVD da banda.

Após um bom tempo na estrada, em 2007 a banda se concentra no oitavo e, até agora, último álbum. Ghost Opera é mais um sucesso entre público e crítica. Com a entrada de Palotai, os efeitos de teclado ganham mais destaque nesse disco. Deesse trabalho, quatro músicas ganham clipes, duas delas são os maiores destaques do disco: Rule the World e a faixa-título Ghost Opera.

A banda fez mais uma turnê, mas não voltou ao Brasil. No início de 2009, os caras entraram novamente em estúdio para a gravação do nono álbum, que está previsto para sair em 2010. No início de dezembro, a banda anunciou uma troca de integrantes. O baixista Glenn Barry saiu amigavelmente, alegando querer mais tempo com a família. Sean Tibbetts que havia saído da banda em 1992 voltou para o baixo.

Com o lançamento do novo trabalho, a banda provavelmente fará uma nova turnê mundial. O Brasil não é um lugar certo no caminho do Kamelot, mas quem sabe eles resolvem fazer sua segunda passagem por aqui e alegrar quem espera ansiosamente pela vinda dos caras?

Esse foi um pouco da história do Kamelot. Esperamos que tenham gostado!

Agradecemos a participação de vocês e continuem conosco para que o Heavy Night fique do jeito que nós queremos: como você gosta!

Abraços,
Equipe Heavy Night.

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