sábado, 19 de dezembro de 2009

Motörhead - Programa de 12/12/09

Olá Galera!

Na semana passada o Heavy Night foi sobre o Motörhead. No programa ficamos sabendo um pouco mais sobre a história da banda e ouvimos alguns sons dos caras.

No texto abaixo você confere tudo o que foi falado sobre a história da banda:


A história do Motörhead começa em Londres, a cidade dos pubs e berço do New Wave of British Heavy Metal, o movimento que viria a mudar os rumos do Heavy Metal, que estava em decadência.

O ano era 1975 quando o baixista, compositor e vocalista Ian Frase Kilmister, mais conhecido como Lemmy, é expulso da banda Hawkwind, por ter sido barrado com drogas num aeroporto do Canadá.

Sem trabalho e depois de passar alguns dias na prisão, Lemmy decide montar sua própria banda e se junta ao baterista Lucas Fox e ao guitarrista Larry Wallis. Surge então a Bastard, que logo muda de nome para o que conhecemos hoje: Motörhead.

A banda começa a fazer shows pela Inglaterra, e consegue chamar a atenção de uma gravadora. O trio entra em estúdio ainda em 1975, e durante as gravações o baterista Lucas Fox é substituído por Phil Taylor. O álbum acaba sendo recusado pela gravadora, mas depois, em 1979, quando os caras já tinham estabelecido algum sucesso, ele é lançado com o nome On Parole.

Com a rejeição de seu primeiro trabalho, o Motörhead decide ter dois guitarristas, e após alguns testes convida, em 1976, Eddie Clarke para assumir a posição e fazer uma dupla com Larry. Mas Larry acaba deixando a banda, que volta a ser um trio.

Em 1977 o Motörhead lança oficialmente seu primeiro trabalho, que leva no título o nome da banda. O disco traz oito músicas, sendo algumas delas do recusado On Parole, e surgiu na carreira do Motörhead meio que inesperado. Os caras estavam fazendo um show e pediram para o dono de uma gravadora registrar o trabalho para a posteridade, mas o empresário acabou permitindo que o Motörhead gravasse o seu primeiro single, que depois acabou virando um disco inteiro.

Mas é com o segundo disco, Overkill de 1979, que a banda começa a ganhar destaque no universo do Rock ‘n’ Roll. O álbum foi mais bem produzido, ganhou mais de uma versão, duas delas carregam o primeiro grande hit da banda, a música Louie Louie.

Com o sucesso obtido no segundo trabalho, o Motörhead lança mais um álbum. Bomber é o nome dado ao terceiro disco, lançado também em 1979. Esse trabalho vende tão bem quanto o anterior, é muito bem recebido pela crítica e consolida de vez o Motörhead no cenário do Heavy Metal. Nessa época, o álbum On Parole, que reúne as primeiras gravações da banda, também é lançado.

Após uma pequena turnê na Europa ao lado do Saxon, os caras voltam ao estúdio para gravar o que muitos consideram ser o melhor álbum da banda. Lançado em 1980, Ace of Spades é o quarto disco do Motörhead. O trabalho caiu no gosto do público.

Durante a turnê do Ace of Spades, foram lançados alguns EPs e o primeiro álbum ao vivo dos caras. Foi nessa tour também que a banda passou pela primeira vez na América.

Após um bom tempo na estrada, em 1982 o Motörhead lança o quinto álbum. Iron Fist segue a mesma linha dos trabalhos anteriores e consegue agradar tanto público quanto crítica novamente.

Ainda em 82, quando os caras estavam na parte americana da nova turnê, o guitarrista Eddie Clarke resolve sair da banda alegando não estar satisfeito com o rumo do Motörhead. Lemmy e Taylor fazem algumas ligações para encontrar o novo guitarrista até conseguirem a resposta positiva de Brian Robertson.

A nova formação terminou a tour do Iron Fist e entrou em estúdio para a gravação do sexto álbum. Lançado em 1983, Another Perfect Day agrada a crítica e consegue manter o sucesso mesmo com a troca de guitarrista, já que a sonoridade se mantém a mesma.

Com a turnê do novo álbum, eles tiveram sua primeira passagem pelo Japão, mas Robertson se negava a tocar as músicas dos álbuns anteriores e isso criou um atrito dentro da banda, já que o público pedia para eles tocarem os clássicos durante os shows. Lemmy e Taylor conversaram com Robertson e decidiram que era melhor que o guitarrista saísse do Motörhead.

Com a vaga em aberto, Lemmy e Taylor receberam vídeos de guitarristas do mundo inteiro e decidiram que seria melhor ter uma dupla nas guitarras. Depois da análise dos vídeos, em 1984, Phil Campbell e Würzel foram chamados para completar a banda. Depois de aparecerem num especial de TV, o baterista Taylor é quem resolve sair da banda. Então Campbell chama Pete Gill para o lugar deixado por Taylor.

A nova formação não foi aprovada pela gravadora, que decidiu lançar um álbum com os maiores sucessos, mas Lemmy conseguiu incluir quatro músicas inéditas. Os caras entraram com um processo contra a gravadora, alegando que ela não deixava eles trabalharem.

Enquanto o processo estava em andamento, os músicos aproveitaram para fazer shows pelo mundo e passaram pela primeira vez na Austrália e Nova Zelândia. Em 1986, o tribunal decide em favor da banda.

Eles não perdem tempo e ainda em 86 lançam o sétimo álbum. Orgasmatron era muito esperado, recebeu boas críticas e se tornou mais um disco de sucesso na carreira do Motörhead.

A turnê contou com apresentação no Monsters of Rock, realizado no Castelo de Donington. E em 1987, Lemmy atuou no filme Comendo os ricos que teve a participação de outros músicos. Nesse período, Pete Gill sai do Motörhead e Phil Taylor volta para as baquetas.

Dispostos a fazer um novo álbum, mesmo sem muito tempo pra trabalhar, ainda em 87 é lançado o oitavo disco do Motörhead. Rock ‘n’ Roll é um dos álbuns que menos vendeu na carreira dos caras, mas, como sempre, o trabalho agradou a crítica.

A turnê de Rock ‘n’ Roll marca a primeira passagem pelo Brasil, em 1989, rende mais um disco ao vivo e mais problemas envolvendo gravadora, dessa vez por não liberarem um single que o Motörhead tinha escolhido.

Em 1990, quando o caso foi resolvido, a banda assina com uma nova gravadora e começa a preparar o nono disco. 1916, de 1991, teve problemas durante a gravação e os caras mudaram de produtor para ver se tudo daria certo. O álbum é mais um sucesso entre público e crítica, marca registrada na carreira do Motörhead até então.

Após uma turnê não muito longa, em 1992 é lançado o décimo álbum. March ör Die tinha tudo pra ser um dos melhores álbuns do Motörhead, pois conta com a participação de Ozzy Osbourne e Slash, mas os problemas já começaram com o baterista que não conseguia tirar uma das músicas e foi demitido. Tommy Aldridge foi chamado apenas para a gravação em estúdio e Mikkey Dee foi quem substitui Taylor. Além desses problemas, quando lançado, o trabalho não agradou a crítica, feito inédito na história da banda.

Embora o disco não tenha sido o maior sucesso na carreira dos caras, a turnê foi um ponto alto. Eles fizeram shows ao lado de Ozzy Osbourne, Metallica e Guns N’ Roses. A tour também registra a segunda vinda ao Brasil.

Para a gravação do décimo primeiro disco, o Motörhead muda de produtor. No final de 1993, sai o álbum Bastards, e a banda volta a ser bastante elogiada pela crítica. A turnê desse disco foi ao lado de Black Sabbath nos Estados Unidos e teve uma apresentação na Argentina ao lado de Ramones.

Quando a tour terminou, em 1995, os caras já gravaram e lançaram o décimo segundo trabalho. Sacrifice é mais um sucesso entre público e crítica, mas Würzel não estava mais aguentando o desgaste e resolve sair do Motörhead após as gravações, fazendo com que a banda voltasse a ser um trio.

Após uma turnê de um ano, o Motörhead lança o seu décimo terceiro trabalho em 1996. Overnight Sensation faz grande sucesso entre público e crítica e rende mais uma turnê para a banda.

Em 1998, a banda grava o seu décimo quarto disco. Snake Bite Love não agrada muito a crítica, mas não deixa de ser um típico álbum do Motörhead.

Nos primeiros shows da turnê do Snake Bite Love, os caras se apresentaram ao lado do Judas Priest. E depois de um tempo na estrada novamente, o Motörhead lança em 2000, o décimo quinto álbum. We Are Motörhead não mostra muita coisa nova, mas agrada público e crítica. A turnê passa por todos os cantos do mundo e comemora os 25 anos de carreira da banda com a gravação de um DVD.

O ano de 2001 chega e a banda grava o décimo sexto álbum, mas ele só é lançado em 2002 para que a turnê do We Are Motörhead continuasse. Com o fim da tour, Hammered é lançado e novamente agrada a crítica. Na parte americana da turnê, a mãe do guitarrista Phil Campbell morreu e ele foi substituído em três shows por Todd Youth.

O décimo sétimo trabalho do Motörhead recebe o nome de Inferno e é lançado em 2004. O álbum é elogiado por público e crítica e grande parte da turnê foi feita ao lado da banda brasileira Sepultura, que comemorava seus 20 anos de história.

Kiss of Death é o nome dado ao décimo oitavo disco do Motörhead. Lançado em 2006, o álbum recebeu excelentes críticas e mais uma turnê mundial foi realizada.

Quando a tour chegou ao fim, a banda estava pronta para lançar o décimo nono e, até agora, último trabalho. Motörizer é mais um álbum com a cara do Motörhead, que agrada tanto público como crítica.

A turnê está chegando ao fim, mas eles se apresentaram ao lado de bandas como Judas Priest, Heaven and Hell e Testament. Voltaram pela sétima vez ao Brasil e foram pela primeira vez ao Oriente Médio. Durante a parte americana da tour, o baterista Mikkey Dee participou de um reality show sueco e foi substituído por Matt Sorum.

Recentemente, Lemmy deu uma entrevista dizendo que, em 2010, o Motörhead entrará em estúdio para a gravação do que será o vigésimo álbum da história da banda. As chances deles voltarem ao Brasil são grandes, já que o país está na rota das últimas turnês que o Motörhead fez.

Esse foi um pouco sobre a história do Motörhead. Esperamos que tenham curtido!

Abraços,
Equipe Heavy Night.

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