sábado, 12 de setembro de 2009

AC/DC - Programa de 05/09/09

Olá Galera!

Na semana passada o Heavy Night foi sobre o AC/DC. Se você não pode acompanhar o programa, ou mesmo se quiser conferir o que rolou, dê uma olhada no texto que preparamos:


Em 1973, na cidade de Sidney, na Austrália, os irmãos Angus e Malcolm Young resolvem montar uma banda. O nome escolhido foi AC/DC que é a abreviação de “alternating current/direct current”. Esse nome simboliza a energia da banda e o amor deles pela música.

A primeira formação do AC/DC contava com Dave Evans no vocal, Angus e Malcolm Young nas guitarras, Larry Van Kriedt no baixo e Colin Burgess na bateria.

A banda passou por muitas mudanças até o lançamento do primeiro álbum. O vocalista Dave Evans foi substituído por Bon Scott, porque seu estilo não se encaixava com o que a banda queria.

Larry Van Kriedt foi substituído por outros três baixistas, até que George Young, irmão de Angus e Malcolm assumiu o baixo.

Mas foi na bateria que o AC/DC mais teve mudanças. Colin Burgess foi o primeiro de seis bateristas testados na banda e Tony Currenti foi o escolhido para a gravação do primeiro álbum.

Com os novos integrantes, o AC/DC lança o álbum High Voltage, em 1975. Nesse disco podemos notar a grande influência que o som dos caras tem do Rock’n’Roll, com heranças do Blues e também a energia do Hard Rock. Esse álbum foi lançado apenas na Austrália.

Depois do lançamento do primeiro álbum, mais cinco baixistas e um baterista foram testados, mas nenhum se firmou. Até que Mark Evans assumiu o baixo e Phil Rudd ficou como o novo baterista do AC/DC.

Com a nova formação, o segundo álbum da banda é lançado. T.N.T., também de 1975, é mais pesado que o primeiro e com ele a banda já conseguiu seus primeiros hits. O álbum também só foi lançado na Austrália, mas as músicas do T.N.T. ficaram conhecidas no mundo um ano depois.

O AC/DC resolve juntar algumas músicas de seus dois primeiros trabalhos para o lançamento do primeiro álbum fora da Austrália. O nome dado a esse disco é High Voltage, mesmo nome do primeiro trabalho do AC/DC, mas nele encontramos mais músicas do T.N.T.

Após terem aberto shows de bandas como Black Sabbath, Aerosmith e Kiss e de terem lançado a versão mundial de High Voltage, o AC/DC cresce em popularidade.

O terceiro álbum, de 1976, recebe o nome de Dirty Deeds Done Dirt Cheap e mostra a banda mais experiente. O disco foi um sucesso entre o público e alcançou a marca de 6 milhões de cópias vendidas nos Estados Unidos. Esse disco possui duas versões, uma australiana e outra mundial, com pequenas mudanças na ordem das músicas e algumas músicas de uma versão não se encontram na outra.

O ano de 1977 foi agitado para o AC/DC. Foi nesse ano que a banda lançou o quarto álbum de estúdio, chamado Let There Be Rock. Esse trabalho mostra que a banda está bastante madura e, com ele, o AC/DC se consolida como um dos grandes nomes do Hard Rock. É também em 1977 que há mais uma troca de integrante. Mark Evans sai da banda e em seu lugar entra Cliff Williams.

Com a chegada de Cliff Williams, a banda consegue manter e até melhorar a qualidade que a colocou no topo. O quinto álbum, Powerage, lançado em 1978, mostra um som mais pesado que nos trabalhos anteriores, mas os riffs marcantes não ficam de fora e o trabalho faz grande sucesso entre o público.

Mas é com o sexto trabalho que o AC/DC alcança o auge da carreira. O álbum Highway to Hell, de 1979, é muito bem trabalhado e apresenta músicas que são sucessos até hoje. O nome do álbum é uma paródia à música Stairway to Heaven, do Led Zeppelin. Outra história que mitifica esse disco é de um serial killer que era fã do AC/DC, em específico da música Night Prowler. Juntando esse fato ao nome e à capa do disco, muita gente dizia que o som do AC/DC era satânico.

No início de 1980, o vocalista Bon Scott morre por overdose de álcool. O pessoal do AC/DC pensou em acabar com a banda, mas eles sabiam que o desejo do ex-vocalista seria que a banda continuasse.

Com isso, os caras partiram em busca de um novo vocalista. Não foi fácil, mas Brian Johnson foi o escolhido. Um dos motivos para essa escolha foi o ex-vocalista, Bon Scott, ter elogiado o talento de Brian.

E com essa formação o AC/DC grava Back In Black, em julho de 1980. Com a capa toda preta, o álbum presta tributo a Bon Scott. O disco, recheado de hits como Hells Bells, Shoot to Thill e a faixa que dá título ao álbum já vendeu mais de 49 milhões de cópias em todo o mundo, se tornando o segundo disco mais vendido da história, atrás apenas de Thriller, de Michael Jackson.

Em 1981 é lançado For Those About To Rock (We Salute You). O título foi inspirado num livro que Angus leu, chamado For Those About To Die, We Salute You, sobre os gladiadores romanos. Elogiado por público e crítica, o álbum chegou a ser o número um no top 200 da revista americana Billboard.

Depois de uma grande turnê mundial, o AC/DC lança, em 1983, Flick of the Switch. O álbum não repetiu o sucesso dos trabalhos anteriores e foi bastante criticado. A partir daí, a banda começou a despencar nas vendas.

Após baixa venda de Flick of the Switch, o AC/DC muda o baterista. Phil Rudd se desentendeu com Malcolm Young e foi demitido. Para seu lugar foi chamado Simon Wright.

O décimo álbum, chamado Fly on the Wall é considerado bem mais fraco que os outros trabalhos da banda. Lançado em 1985, o disco foi considerado pouco inspirado e desenvolvido.

Pouco tempo após o lançamento do décimo trabalho, o AC/DC entrou em estúdio para gravar um álbum especial para ser a trilha sonora de um filme. O disco Who Made Who traz sucessos já conhecidos da banda e algumas músicas inéditas.

O décimo primeiro trabalho, lançado em 1988, recupera as boas vendas da banda. Blow Up Your Video caiu no gosto do público e durante a turnê do disco, o guitarrista Malcolm Young ficou se recuperando de problemas com o álcool e foi substituído por Stevie Young.

Após a turnê do Blow Up Your Video, o baterista Simon Wright avisa que vai deixar a banda. Com a saída do baterista, o AC/DC chamou Chris Slade para assumir as baquetas.

Em 1990 o AC/DC volta com tudo. O álbum The Razors Edge fez muito sucesso entre o público e agradou bastante a crítica. A turnê do álbum rendeu ao AC/DC a gravação de um disco ao vivo. O trabalho mostrou que a banda não tinha esgotado suas ideias de criação e algumas músicas desse álbum viraram hits. Foi o único disco de estúdio que Chris Slade gravou, pois os irmãos Angus e Malcolm tinham grande interesse em voltar a trabalhar com Phil Rudd.

A troca dos bateristas ocorreu em 1994 e no ano seguinte a banda já lança o décimo terceiro álbum. Ballbreaker volta com a formação do Back in Black e é um sucesso de vendas, mas a crítica sempre focava em um ponto: todos os álbuns da banda são muito parecidos.

O AC/DC fica cinco anos sem lançar um novo álbum, até que em 2000 sai Stiff Uper Lip. O disco cai mais uma vez no gosto do público e a crítica critica mais uma vez a falta de originalidade dos caras. A turnê do disco rende à banda um DVD e um longo tempo na estrada.

Após oito anos sem um novo álbum de esúdio, o AC/DC lança, em 2008, Black Ice, o décimo quinto trabalho da banda. Esse disco era muito esperado pelos fãs e logo na primeira semana de vendas, já emplacou mais de um milhão de cópias e alcançou o primeiro lugar nas vendas em 29 países.

A turnê mundial do Black Ice ainda está rolando. Há boatos de que ela passará pelo Brasil no ano que vem. Vamos ficar na torcida para que esses boatos sejam verdadeiros. Quanto a novos lançamentos, só se for alguma coisa ao vivo ou reunindo os maiores sucessos da banda, pois um novo álbum deve demorar pra sair.

Esperamos que tenham curtido o resumo e que continuem fazendo com a gente o Programa Heavy Night, o melhor do rock pesado no seu final de semana.

Abraços,
Equipe Heavy Night

Nenhum comentário:

Postar um comentário