sábado, 26 de setembro de 2009

Deep Purple - Programa de 19/09/09

Olá Galera!!!

O Heavy Night da semana passada foi sobre o Deep Purple! Se você perdeu o programa, ou quer conferir melhor a história, aí vai um resumo que preparamos:


Em 1967, o baterista Chris Curtis resolve montar uma banda um pouco diferente das comuns. Ele seria o único membro fixo e os outros integrantes iriam entrando e saindo da banda, num movimento de rotação. O projeto não poderia ter nome mais criativo que Roundabout, que quer dizer Carrossel, e foi financiada pela HEC Enterprises.

Os primeiros músicos que aceitaram entrar no projeto foram o tecladista Jon Lord e o guitarrista Ritchie Blackmore. Logo após a entrada dos dois músicos, quem roda é Chris Curtis, que decide abandonar o projeto, mas a HEC Enterprises continua firme com a ideia e decide levar a banda adiante.

Jon Lord convida o baixista Nick Simper para se juntar à banda. O vocalista Rod Evans e o baterista Ian Paice completaram os lugares restantes. Já que com a saída de Chris a idéia do “roda roda” saiu dos planos, em 1968, Ritchie Blackmore sugere um novo nome para a banda: Deep Purple, que era o nome da música favorita da avó do guitarrista.

O primeiro disco dos caras foi lançado em 1968, e se chama Shades of Deep Purple. Muitas faixas desse álbum são regravações de outros artistas, como a música Help, dos Beatles e Hush, de Joe Suth, que acabou fazendo tanto sucesso com o Purple que muita gente acredita ser criação da banda.

Ainda em 1968, é lançado o segundo trabalho de estúdio. The Book of Taliesyn é um álbum que segue o mesmo estilo do primeiro com regravações de Beatles e Neil Diamond, mas aponta uma mudança significativa na sonoridade da banda, que seria confirmada nos próximos discos.

Deep Purple é o nome do terceiro álbum de estúdio, lançado em 1969. Nele encontramos a banda fazendo um som bastante progressivo e com influência da música clássica. Nesse disco, podemos notar a tensão de uma banda que tinha a característica do rock inglês de 60, mas com a cabeça voltada para algo que iria ser criado.

Lord e Blackmore não estavam gostando da sonoridade que a banda apresentava nessa época. Eles queriam experimentar algo diferente e consideravam que o vocalista Rod Evans não acompanharia essas mudanças.

Depois de uma turnê bastante extensa nos Estados Unidos, a banda volta para a Inglaterra e grava um single. Mas logo após a gravação desse single, Rod Evans e Nick Simper saem da banda. Para seus lugares são chamados o vocalista Ian Gillan e o baixista Roger Glover. Com isso o Deep Purple ganha a sua segunda e mais famosa formação.

O quarto álbum da banda é lançado em 1970 e recebe o nome de Deep Purple in Rock. Esse é o primeiro disco que não possui nenhuma música cover e mostra um som menos parecido com o rock inglês da época e mais voltado ao Hard Rock. Graças a esse trabalho, a banda começa a crescer em popularidade. E nele podemos encontrar músicas de grande destaque, como Speed King e Child in Time.

No ano de 1971, a banda já lança seu quinto disco de estúdio. Fireball é o primeiro álbum do Deep Purple a alcançar o primeiro lugar em vendas no Reino Unido. O disco segue o mesmo estilo do anterior e mostra a banda cada vez mais popular e focada no som que eles procuravam.

Mas é no sexto álbum que a banda alcança o auge. Machine Head, de 1972, é considerado por muitos como o melhor e mais influente trabalho do Deep Purple. Nele nós encontramos as famosas Highway Star e Smoke on the Water, cujo riff todo guitarrista de hard rock e de heavy metal precisa saber tocar.

Depois do grande sucesso feito com Machine Head, o Deep Purple lança o sétimo álbum em 1973. Who Do We Think We Are não consegue manter o mesmo nível de sucesso alcançado com o trabalho anterior, mesmo assim a música Woman from Tokyo vira um hit e faz grande sucesso até hoje.

Após a segunda passagem da banda pelo Japão, ainda em 1973, Blackmore se desentende com Gillan e o vocalista deixa a banda. Roger Glover apóia a decisão de Gillan e também resolve sair do Deep Purple. Para seus lugares são chamados o vocalista David Coverdale e o baixista Glenn Hughes.

Com a nova formação o Deep Purple entra em estúdio para a gravação do oitavo álbum. Burn teve grande sucesso entre o público e a maior mudança com a entrada de Coverdale e Hughes foi na sonoridade, já que ambos os músicos trouxeram influências do funk para a banda.

A influência do funk é ainda mais notada no nono álbum. Stormbringer, lançado em 1974, traz muitos hits que tocaram no rádio, como Lady Double Dealer e The Gypsy. Mas o rumo que a banda estava tomando não agradava Blackmore, que saiu do Deep Purple e foi montar sua própria banda com o vocalista Ronnie James Dio, chamada Rainbow.

Para assumir as guitarras, foi chamado o músico Tommy Bolin. E com ele o Deep Purple lança em 1975 o seu décimo disco, chamado Come Taste the Band. Com a entrada de Bolin, a banda ganha mais um admirador do funk e o som sai mais comercial do que nos trabalhos anteriores. Mas isso não agradou muito aos fãs, e mesmo com um som mais comercial, as vendas não foram muito boas.

Em 1976, depois de terem cancelado alguns shows, Coverdale e Lord anunciam que não há mais clima para continuar o Deep Purple e a banda termina. Ainda em 1976, Tommy Bolin morre de overdose, aos 25 anos de idade.

Mesmo com o Deep Purple parado, seus ex-integrantes estavam seguindo suas carreiras de músicos em outras bandas, como Rainbow, Whitesnake e Black Sabbath. Até que em abril de 1984, Ian Gillan, Ritchie Blackmore, Roger Glover, Ian Paice e Jon Lord, ou seja, a segunda formação da banda, resolve se reunir novamente e voltar com o Deep Purple.

E ainda no ano de 1984 já lançam o décimo primeiro álbum. Perfect Strangers era muito aguardado pelos fãs, tanto que em menos de um ano já havia vendido mais de um milhão de cópias somente nos Estados Unidos e algumas músicas desse álbum viraram hits, como Perfect Strangers e Knocking at Your Back Door.

O décimo segundo álbum levou bastante tempo para sair, mas em 1987, The House of Blue Light é lançado. Ele demorou principalmente por dois fatores: o primeiro é que muitas músicas tiveram que ser regravadas depois de prontas e o segundo é que o clima na banda já não estava tão bom quanto no disco passado. O vocalista Ian Gillan diz que no álbum estão excelentes músicos fazendo o seu melhor, individualmente, mas faltava uma ligação entre eles.

Em 1989 Gillan e Blackmore se desentenderam musicalmente de novo e isso fez com que o vocalista saísse mais uma vez da banda. Para seu lugar Joe Lynn Turner, que havia trabalhado com Blackmore no Rainbow, foi chamado.

Com essa nova formação, em 1990 o décimo terceiro álbum é lançado. Slaves and Masters é um dos discos que mais agradou a Blackmore no Deep Purple, mas alguns fãs disseram que esse álbum era de outra banda chamada Deep Rainbow, pois seria a junção do som do Deep Purple com o do Rainbow.

Quando a turnê do Slave and Masters terminou, em 1992, Lord, Paice, Glover e a gravadora, queriam a volta de Ian Gillan para a comemoração dos 25 anos da banda. Joe Lynn Tuner sai. O problema era Blackmore, que estava resistente ao retorno de Gillan, mas ele logo mudou de idéia ao assinar um contrato bastante bom para o seu bolso.

E no décimo quarto trabalho se nota que há uma tensão entre o vocalista e o guitarrista. The Battle Rages On..., lançado em 1993, não lembra os bons tempos dessa formação e o álbum não ficou popular entre os fãs.

A tensão entre os músicos só foi aumentando durante a turnê, até que no fim de 1993, Blackmore sai em definitivo da banda. Então o talentoso Joe Satriani é chamado para completar a turnê.

Depois que a turnê terminou, Satriani foi convidado a permanecer na banda, mas devido a contratos com as gravadoras, ele teve que recusar o convite. O Purple foi rápido em procurar um novo guitarrista e Steve Morse foi o escolhido.

Com a chegada de Steve Morse a criatividade no som do Purple foi revitalizada. E após duas turnês secretas, uma no México e outra nos Estados Unidos, e uma turnê na Ásia e na África, o Deep Purple entra em estúdio e lança em 1996 o décimo quinto álbum, chamado Purpendicular. Nesse disco, a banda passa a experimentar novas formas e em algumas músicas o teclado cede maior espaço à guitarra, o que causa uma mudança considerável no som dos caras.

O décimo sexto trabalho, lançado em 1998, se chama Abandon. Esse é o único disco que possui uma regravação de uma música do próprio Deep Purple. E é o último trabalho com o tecladista Jon Lord que, ao lado Ian Paice, era um dos que restaram da formação original.

O Deep Purple ficou um longo tempo na estrada fazendo várias turnês. E em 2002, Jon Lord saiu da banda para realizar seus próprios projetos, principalmente com trabalhos em orquestras. Seu substituto foi Don Airey, que já havia o substituído em 2001, quando Lord estava com o joelho machucado.

E com Don Airey nos teclados, o Purple lança o décimo sétimo trabalho. Bananas, de 2003, é o único álbum da banda em que Gillan conta com um backing vocal feminino, isso acontece na música Haunted. No disco também há uma música instrumental, curta e lenta, composta por Morse sob inspiração do acidente com o ônibus espacial Columbia.

Em 2005 foi lançado o décimo oitavo e até agora último álbum do Deep Purple. Rapture of the Deep, assim como o disco anterior, foi muito bem recebido por público e crítica, tanto que é o álbum mais vendido desde a famosa reunião que lançou Perfect Strangers.

Entrevistas recentes com alguns integrantes do Deep Purple, dizem que um novo álbum de estúdio será lançado em 2010. Airey disse que no início do próximo ano o Deep Purple provavelmente entrará em estúdio, já Ian Gillan foi mais direto e disse que acredita que eles começarão a trabalhar no próximo álbum em fevereiro.

A última passagem da banda pelo Brasil foi no início desse ano, eles tocaram em algumas cidades do país, como São Paulo e Porto Alegre. A banda tem passado bastante por aqui ultimamente, o que pode animar os fãs que aguardam o retorno dos caras e, o que acontecerá muito provavelmente com um novo trabalho.

Esse foi o resumo da história do Purple, esperamos que tenham gostado!

O programa de hoje vai ser sobre o Black Sabbath, participe e continuem conosco para que o o Heavy Night fique do jeito que nós queremos: como você gosta!

Abraços,
Equipe Heavy Night.

Nenhum comentário:

Postar um comentário