Boa noite Galera!
Na semana passada o Heavy Night foi sobre o Gamma Ray. Se você não pode acompanhar o programa, ou mesmo se quiser conferir o que rolou, dê uma olhada no post que preparamos:
O Gamma Ray é uma banda alemã de Power Metal, estilo consagrado com a também alemã Halloween. Grande influência para esse estilo de metal é a banda de Heavy Metal Judas Priest, da qual os caras do Gamma Ray são bastante fãs.
O Gamma Ray surge em 1988, na cidade de Hamburgo, quando o guitarrista Kai Hansen e o vocalista Ralf Scheepers se juntam ao baixista Uwe Wessel e ao baterista Mathias Burchardt. O som dos caras era bastante parecido com o do Halloween, antiga banda de Hansen.
Dois anos após a formação, em 1990 sai o primeiro álbum de estúdio do Gamma Ray, o Heading for Tomorrow. Esse trabalho mostra que a banda, assim como Helloween, veio para ser grande no universo do power metal. São desse disco as músicas Heaven Can Wait e The Silence, que tocam nos shows da banda até hoje.
A banda sofre suas primeiras alterações logo após o lançamento do primeiro álbum. Mathias Burchardt sai para a entrada de Uli Kusch e Dirk Schlächter entra na banda para fazer uma dupla com Kai Hansen na guitarra.
E com essa formação é lançado o segundo trabalho do Gamma Ray. Sigh No More não teve grande sucesso. A banda toca num estilo bastante diferente do primeiro álbum e as letras falam sobre a Guerra do Golfo, que aconteceu na mesma época da gravação do disco. Mesmo não sendo um grande sucesso, no disco podemos encontrar músicas que se destacam, como One With The World.
Com esse disco, o Gamma Ray fez uma grande turnê. E depois da parte japonesa dessa turnê, Uwe Wessel e Uli Kusch saem da banda e Jan Rubach assume o baixo enquanto Thomas Nack fica responsável pela bateria.
Em 1993, com a nova formação, o Gamma Ray lança o seu terceiro álbum, chamado Insanity and Genius. Nesse disco podemos ver um Gamma Ray muito mais parecido com o do primeiro trabalho, mostrando claramente a influência que Judas Priest tinha em suas composições.
Durante a turnê desse álbum, o vocalista Ralf Scheepers sai da banda para tentar substituir Rob Halford no Judas Priest.
Land of the Free é o nome ao quarto álbum da banda e é considerado a obra-prima da banda. Com a saída de Ralf Scheepers quem assumiu o vocal nesse álbum e permanece com o microfone até hoje foi o próprio guitarrista Kai Hansen. Lançado em 1995 o Land of the Free dá um novo rumo na carreira da banda que deixa de ser uma coadjuvante no estilo e se torna um ícone para quem gosta de Power Metal.
Enquanto a turnê do Land of the Free estava rolando, o baixista Jan Rubach e o baterista Thomas Nack avisam Kai Hansen que pretendem sair da banda após a turnê. A separação foi amigável, mas o Gamma Ray tinha que achar novos integrantes para seguir fazendo sua música.
Kai Hansen continuou como vocalista e guitarrista, mas Dirk Schlächter resolveu mudar para o baixo, instrumento que sempre preferiu tocar. Então Dan Zimmermann foi chamado para tocar bateria e Henjo Richter entrou como a dupla de Kai Hansen nas guitarras.
Essa formação é a mesma até hoje e foi com ela que o Gamma Ray lançou o quinto álbum de estúdio. Somewhere Out In Space, de 1997, tal como o nome sugere, aborda o universo como tema de muitas de suas músicas. O disco, aclamado por público e crítica, mostra um amadurecimento técnico da banda.
O álbum Power Plant, lançado em 1999, ainda mostra a fascinação que o pessoal do Gamma Ray tem pelo espaço. O disco segue o mesmo estilo do anterior, trazendo músicas rápidas, pesadas e ricas em técnica.
Em 2001 a banda lança No World Order, o sétimo álbum de estúdio. Nesse disco podemos ver um Gamma Ray mais voltado às influências que sofreu do Heavy Metal, mas sem abrir mão da velocidade e técnica características da banda.
A turnê do No World Order foi bastante extensa e rendeu à banda um disco duplo ao vivo. O Gamma Ray só foi entrar em estúdio novamente em 2005 e lançou o álbum Majestic. A banda voltou a fazer um som bastante parecido com o do Power Plant. A turnê do Majestic rendeu ao Gamma Ray um DVD duplo, que na versão européia é triplo.
Depois do grande sucesso com a turnê do álbum Majestic, o Gamma Ray lança em 2007 o álbum Land of the Free II. Mesmo com esse nome, o disco não é uma continuação do Land of the Free, de 1995. Kai Hansen disse que eles estavam escrevendo tanto sobre liberdade, que decidiram colocar esse nome no nono e, até agora, último trabalho lançado pelo Gamma Ray. O disco repercutiu muito bem entre crítica e fãs, mas a comparação com o trabalho feito em 1995 é inevitável, por isso esse álbum não agradou a todos.
Grande parte da turnê mundial do álbum Land of the Free II foi feita junto com o Helloween, a ex-banda de Kai Hansen. O Brasil estava presente nessa turnê, que em 2008 passou por aqui.
No início desse ano, o site oficial da banda anunciou que eles estavam entrando em estúdio para o lançamento do seu décimo trabalho, de título ainda desconhecido.
Mas os fãs brasileiros podem se animar, porque seguindo o que aconteceu com os últimos álbuns lançados pela banda, assim que esse novo trabalho estiver pronto, provavelmente o Gamma Ray vai passar por aqui.
O Brasil ser a sede de um dos três fã-clubes que a banda tem pelo mundo é um motivo a mais para alimentar as nossas esperanças.
Esse foi um resumo da história do Gamma Ray, esperamos que tenham curtido!
Abraços,
Equipe Heavy Night.
sábado, 29 de agosto de 2009
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